sábado, 3 de janeiro de 2009

Sozinho

Em cima do muro assobiava um passarinho.
Solto e saltitante estava o passarinho.
Sabia que isso nao seria pra sempre.

Só eu e aquele sábio sabia sair.
Sozinho no sábado sentei a sorrir,
Secreto e discreto suspendeu a saída.

Sem sequer solução mesmo assim sopitei;
Sabia que isso tornava-me sinistro.
Sem uma síntaxe assim escrevi.

Sem rima e sucesso sobrou a secura.
Sociedade sedenta sacudiu a esperança.
Sossegado em uma sombra sujeito ainda sua.

Soprou em silêncio e saldou a senhora.
Sem sopa para o estranho,
Salada da sogra.

Saiu a sentença,
Do sem graça poema.
O som que saía os lábios sorriam.
GusPA

2 comentários:

  1. Cara, que testo otimo pow

    De quem é?

    Gostei muito dessa sua casa, que não tem nada de bagunçada(como você dissena comnunidade Clube dos escritores anonimos)

    Passarei sempre por aqui

    abraço

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  2. Olá!

    A LivroPronto Editora convida você, autor, para uma conversa sobre a publicação de sua obra.

    Escreva para nós!
    gabriela@livropronto.com.br

    Um grande abraço!

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